Talvez seja a primeira vez que você ouve falar sobre o Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (Renade), elaborado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) para o Ministério da Saúde, atualizado no mês passado. Mas o documento merece ser amplamente divulgado, analisado e discutido.
O tema interessa a todos, ou ao menos deveria.
O envelhecimento é a causa principal do desenvolvimento de demências e o Brasil está em processo acelerado de envelhecimento populacional.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população com 60 anos ou mais teve um crescimento nove vezes maior que a geral entre 2010 e 2022.
Estima-se que hoje 2 milhões de brasileiros vivem com demência, com projeção de 6 milhões para 2050. São números alarmantes, ainda mais quando sabemos que a demência é subdiagnosticada, com apenas 20% dos casos identificados.
Só a conscientização sobre a doença pode mudar essa realidade. Por isso é tão importante conhecer os dados do Renade. O relatório é base essencial para a criação de políticas públicas eficazes e um entendimento mais amplo das necessidades dessa população e de seus cuidadores.
Se você quer saber mais, leia o relatório e a série de artigos que estamos publicando nesta semana. Se gostar, por favor, compartilhe.
O primeiro artigo trata das necessidades NÃO atendidas das pessoas com o diagnóstico.