Uma história para inspirar: Junte-se a nós contra o estigma

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Borson facilitando a confecção de cartões na FOW/TADA. Foto: Dementia Voice/Emily Ong.

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  • Uma história para inspirar: Junte-se a nós contra o estigma

  • Sua participação na Pesquisa Mundial sobre Alzheimer de 2024 – Atitudes em relação à Demência, pode transformar vidas.

  • Esta história, compartilhada por Emily Ong, membro do conselho da Alzheimer’s Disease International (ADI), inspira a todos nós que atuamos contra o estigma associado ao Alzheimer. “Borson Cheng, anteriormente um gerente sênior no setor bancário, recebeu o diagnóstico de doença de Alzheimer em 2021, aos 80 anos. A aceitação inicial foi um desafio para ele. Com o incentivo do médico e de familiares, Borson ingressou na FOW – Family of Wisdom (Família da Sabedoria, em português), gerida pela Associação de Doença de Alzheimer de Taiwan (TADA). Não apenas participou ativamente das atividades, mas também encontrou sua vocação em servir outras pessoas diagnosticadas com demência. Ele se inscreveu no “Workshop de Empoderamento”, que permite que idosos que vivem com demência desenvolvam suas habilidades e contribuam novamente para a sociedade. Eles participam de discussões e oferecem sugestões sobre como acolher novos amigos com diagnóstico para que experimentem a alegria das atividades da FOW.”

    A visita de Emily à associação, juntamente com outros membros da ADI, permitiu que ela testemunhasse pessoalmente a notável contribuição de Borson como coanfitrião, falante de inglês e facilitador da atividade de artes e ofícios. “Sua calorosa hospitalidade e a facilitação envolvente da atividade de confecção de cartões deixaram uma impressão duradoura em todos os convidados. Borson demonstrou um grande entusiasmo em ajudar seus novos amigos a entenderem o que fazem na FOW, despertando o desejo de participar das atividades”, conta Emily.

    A Pesquisa Mundial sobre Alzheimer de 2024, focada nas Atitudes em Relação à Demência, se propõe a entender as raízes das crenças que limitam o horizonte das pessoas que vivem com demência, frequentemente impedem que elas continuem ativas e integradas à comunidade. Como diz Emily, é necessário eliminar o pensamento estereotipado sobre pessoas idosas que vivem com demência como “receptores passivos de cuidados”. A sociedade precisa dar a elas/eles a oportunidade de crescer e o apoio para encontrar significado e propósito na vida novamente após o diagnóstico de demência.

    Sabemos que o convívio social é um dos “remédios” mais eficazes para prevenção e tratamento da doença. Esperamos que a história que vem de lá do outro lado do mundo, incentive você a responder à pesquisa, contribuindo para desvendar  o estigma, elaborar estratégias de conscientização e mudar comportamentos. Esperamos contar com você. Responda à pesquisa com tranquilidade, ciente de que sua identidade não será divulgada. Segue o link direto para o formulário: https://lse.eu.qualtrics.com/jfe/form/SV_71FXXETjeLzzvzE

    Agradecemos muito a Emily Ong por compartilhar tantas histórias inspiradoras que fortalecem nosso ânimo em defesa de direitos. Parabéns ao Borson, à FOW e a todos que colaboram para desconstruir  estigmas e estereótipos.

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