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A sanção da Lei nº 14.878 está completando 1 mês. No dia 4 de junho, foi instituída a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas que Vivem com Alzheimer e Outras Demências, trazendo esperança para famílias que antes se encontravam desamparadas.
A legislação demonstra o compromisso do país em responder ao crescente número de casos da doença, impulsionados pelo envelhecimento da população. A sanção da lei marca o início da construção de um futuro desejável, uma nova realidade, onde as necessidades das famílias serão atendidas, a conscientização será ampliada, permitindo diagnósticos precoces e promovendo estilos de vida que reduzam os riscos de desenvolver a doença.
As diretrizes principais preveem a construção de um plano de ação e acompanhamento participativo para planejamento, gestão e avaliação eficientes. A abordagem integral e interdisciplinar está centrada na capacitação de profissionais de saúde e no uso de medicina baseada em evidências para protocolos de tratamento eficazes.
Além disso, está prevista a articulação com serviços já existentes e adoção de normas internacionais, promovendo hábitos saudáveis e prevenindo comorbidades. A implementação de tecnologia para diagnóstico e tratamento, assim como a descentralização dos cuidados, são também pilares fundamentais na política que agora é lei.
O caminho a percorrer
Os princípios definidos para garantir que a legislação seja aplicada de maneira justa, eficaz e coerente, protegendo os direitos das pessoas, são os seguintes:
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– Integração psicossocial: Combinação dos cuidados clínicos com apoio psicológico e social.
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– Apoio familiar: Sistemas de suporte para famílias cuidarem dos pacientes em casa.
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– Vida ativa: Ajuda para que pacientes se mantenham ativos.
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– Abordagem interdisciplinar: Avaliação abrangente das necessidades dos pacientes e seus familiares.
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– Formação de profissionais: Incentivo à capacitação em cuidados especializados.
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– Pesquisa científica: Estímulo a estudos e terapias para Alzheimer e outras demências.
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– Diagnóstico oportuno: Ferramentas e capacitação para diagnóstico precoce.
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– Conscientização: Informações à população sobre detecção precoce e cuidados.
Implementação
A implementação da lei requer um plano de ação desenvolvido com a participação de instituições de pesquisa, comunidade acadêmica e sociedade civil. Portanto, agora o Ministério da Saúde precisa liderar a construção do Plano Nacional em Demências, colocando em prática a Política de Cuidado Integral.
A participação da sociedade civil, incluindo entidades como a Febraz, pesquisadores e familiares, será vital. Como já dissemos, a sanção da lei é apenas o primeiro passo. A efetiva implementação com a inclusão contínua da sociedade civil, é fundamental para que os benefícios se concretizem e realmente melhorem a vida das pessoas.
Vamos juntos fazer isso acontecer.
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